As proteínas são um dos nutrientes mais importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Elas participam da formação de músculos, ossos, pele, cabelo, dentes e até hormônios, além de serem essenciais para a recuperação de tecidos e para o bom funcionamento do organismo.
No entanto, tanto a falta quanto o excesso de proteínas podem trazer consequências para a saúde infantil. Por isso, é fundamental entender quanto seu filho precisa, quais são as melhores fontes e como incluir esse nutriente de forma equilibrada na alimentação.
As proteínas funcionam como os “tijolos” que constroem o corpo da criança. Elas são compostas por aminoácidos, que desempenham funções vitais, como:
• Crescimento e desenvolvimento muscular: fundamentais para força e resistência física.
• Formação e manutenção de ossos e dentes fortes.
• Cicatrização e recuperação de tecidos após machucados ou cirurgias.
• Produção de hormônios e enzimas que regulam processos corporais.
• Fortalecimento do sistema imunológico, ajudando a prevenir doenças.
Estudos mostram que uma dieta pobre em proteínas pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo, o comportamento e a capacidade de raciocínio da criança. Por outro lado, o excesso, especialmente na primeira infância, pode aumentar o risco de obesidade no futuro.
A necessidade diária de proteínas varia de acordo com a idade, peso, altura, nível de atividade física e estado de saúde da criança.
Recomendações médias da Sociedade Brasileira de Pediatria:
• 1 a 3 anos: cerca de 1,1 g de proteína por kg de peso corporal/dia.
• 4 a 8 anos: cerca de 0,95 g/kg/dia.
• 9 a 13 anos: cerca de 0,95 g/kg/dia.
Na primeira infância (0 a 6 anos), o excesso de proteína, especialmente de origem láctea, está associado ao aumento de insulina e IGF-1, hormônios que estimulam o acúmulo de gordura. Isso pode elevar o risco de obesidade infantil e na vida adulta.
Por isso, o ideal é buscar equilíbrio e, sempre que possível, orientação de um nutricionista ou pediatra.
As proteínas podem ser obtidas de alimentos de origem animal e vegetal. O ideal é variar as fontes para garantir todos os aminoácidos essenciais.
Definição: proteínas completas, que contêm todos os aminoácidos essenciais.
Benefícios:
• Alta biodisponibilidade (o corpo aproveita melhor).
• Contribuem para crescimento, força muscular e saúde óssea.
Exemplos:
• Carnes magras (frango, peru, boi, peixe).
• Ovos.
• Leite e derivados (queijo, iogurte).
Quantidade recomendada: incluir 1 a 2 porções por dia, adaptando ao tamanho da criança e à recomendação médica.
Dica prática: varie entre carnes brancas e vermelhas, e prefira preparações grelhadas, cozidas ou assadas.
Definição: encontradas em leguminosas, cereais integrais, oleaginosas e sementes.
Benefícios:
• Fonte de fibras, vitaminas e minerais.
• Auxiliam na saúde intestinal e no controle do colesterol.
Exemplos:
• Feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha.
• Nozes, castanhas, amêndoas.
• Quinoa, amaranto, chia.
Quantidade recomendada: incluir diariamente, combinando com cereais para melhorar o perfil de aminoácidos.
Dica prática: prepare saladas com grão-de-bico, sopas com lentilha ou lanches com pasta de amendoim sem açúcar.
Varie as fontes: combine proteínas animais e vegetais.
Evite excessos: especialmente de leite de vaca e derivados na primeira infância.
Atenção às porções: mais proteína não significa mais saúde.
Inclua nas principais refeições: café da manhã, almoço e jantar.
Use complementos quando necessário: produtos como PediaSure® oferecem 7 g de proteína por porção, combinando proteínas do leite, soro de leite e soja, além de vitaminas e minerais essenciais.
As proteínas são fundamentais para o crescimento saudável das crianças, mas precisam ser consumidas na medida certa. Tanto a deficiência quanto o excesso podem trazer prejuízos.
Certifique-se de que seus filhos estão recebendo todas as proteínas de que precisam para crescer fortes e saudáveis. Revise a dieta deles e consulte um nutricionista se tiver dúvidas.
E lembre-se: PediaSure® pode ser um complemento nutricional seguro e saboroso para ajudar a garantir que seu filho receba todos os nutrientes essenciais para um desenvolvimento completo.
Ann Burgess, Consultore de la FAO; Peter Glasauer, Dirección de Nutrición y Protección del Consumidor, FAO. 20 de septiembre 2018. Nutrientes en los alimentos.FAO. Recuperad de: http://www.fao.org/docrep/008/y5740s/y5740s00.htm
UNIR. Especialización Experto Universitario en Nutrición Deportiva. Tema 3: Nutrientes energéticos. Pág. 20. 2017.
Testimoniales
Jorge Dieter, experto en nutrición y docente universitario de México.
En el crecimiento influyen diversos factores.Para niños de 2 a 10 años. No debe usarse en niños con galactosemia, no para uso parenteral. Exento de gluten. Apto para niños con intolerancia a la lactosa. 1. Alarcón PA et al. Clin Pediatr (Phila). 2003;42(3):209-17. 2. Huynh DT et al.J Hum Nutr Diet. 20015;28(6):623-35.