Os sintomas da diabetes exigem não apenas uma compreensão profunda, mas também uma resposta proativa. A identificação precoce de sinais de alerta e o entendimento detalhado de suas diferentes formas e causas podem fazer com que a diabetes seja prevenida ou melhor gerenciada. Neste artigo, exploraremos os fundamentos e os sinais reveladores que podem fazer a diferença no diagnóstico precoce e no manejo eficaz dessa condição.
Os sintomas da diabetes podem variar, mas alguns são mais comuns do que outros. Os sinais iniciais podem incluir sede excessiva, micção frequente, fadiga extrema e perda de peso inexplicável. No entanto, é importante destacar que esses sintomas podem passarem despercebidos ou serem confundidos com outras condições, o que torna a detecção precoce crucial.
Sede excessiva (Polidipsia): As pessoas com diabetes tipo 1 frequentemente experimentam sede intensa devido à eliminação de glicose através da urina.
Micção frequente (Poliúria): A necessidade frequente de urinar é um sintoma comum da diabetes tipo 1 devido à alta concentração de glicose no sangue.
Fadiga extrema: A fadiga na diabetes tipo 1 pode ser resultado da falta de energia celular devido à falta de insulina, que é necessária para que a glicose entre nas células.
Perda de peso inexplicável: A diabetes tipo 1 pode provocar perda de peso repentina devido à decomposição de gordura e tecido muscular em busca de energia.
Sede excessiva (Polidipsia): Semelhante à diabetes tipo 1, a sede intensa é um sintoma comum na diabetes tipo 2 devido à eliminação excessiva de glicose através da urina.
Micção frequente (Poliúria): A micção frequente é um indicativo chave da diabetes tipo 2, já que o corpo tenta eliminar o excesso de glicose.
Fadiga extrema: A fadiga pode ser mais sutil na diabetes tipo 2 devido à resistência à insulina, que dificulta a entrada de glicose nas células.
Perda de peso inexplicável: Embora menos comum do que na diabetes tipo 1, a perda de peso inexplicável também pode ocorrer na diabetes tipo 2 devido à incapacidade do corpo de usar eficazmente a glicose.
Visão embaçada: A visão embaçada é mais comum na diabetes tipo 2 devido à resistência à insulina e aos altos níveis de açúcar no sangue.
Feridas que cicatrizam lentamente: Feridas de cicatrização lenta podem ser um sinal de diabetes tipo 2 devido ao dano aos vasos sanguíneos e à capacidade reduzida do corpo de cicatrizar.
Infecções recorrentes: As infecções podem ser mais frequentes na diabetes tipo 2 devido à diminuição da função imunológica relacionada aos altos níveis de açúcar no sangue.
Formigamento ou dormência nas extremidades: A neuropatia diabética, que causa essas sensações anormais, também pode se manifestar na diabetes tipo 2 devido ao dano nos nervos.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos identifica estes como alguns dos fatores de risco para desenvolver diabetes:
Origem étnica: Foi determinado que pessoas afro-americanas, americanas de origem asiática, hispânicas ou latinas, nativas do Havaí ou das Ilhas do Pacífico são mais propensas a desenvolver diabetes.
Sobrepeso ou obesidade: Estar acima do peso é um fator de risco para múltiplas doenças, e a diabetes não é exceção.
Idade: Pessoas acima de 45 anos têm mais chances de desenvolver diabetes.
Pressão arterial alta
Histórico familiar: Se há casos prévios de diabetes na família, as probabilidades de manifestar a doença são mais altas. Esta informação é de suma importância ao comparecer à sua primeira consulta quando suspeitar da doença, pois dará ao médico uma melhor visão do que podem estar enfrentando a longo prazo.
Existem três exames que permitem detectar se uma pessoa tem a doença. Essas avaliações médicas podem ser aplicadas com ou sem sintomas de diabetes.
1. Exame de glicose plasmática
É um exame que mede os níveis de glicose no sangue após o jejum. Geralmente é realizado pela manhã e com pelo menos 8 horas sem consumo de alimentos.
Existem três faixas de valores para saber com quanta glicose no sangue se considera diabetes após os resultados:
Sem diabetes: de 70 a 100 mg/dl.
Pré-diabetes: de 100 a 125 mg/dl.
Diabetes: de 126 mg/dl em diante.
2. Exame de glicose plasmática
O exame A1C, também conhecido como HbA1C, teste de hemoglobina A1C ou hemoglobina glicada, é uma análise que determina a média de glicose no sangue dos últimos 3 meses. Esta é uma ferramenta que ajuda os médicos a determinar se os tratamentos estão sendo eficazes ou se são necessários ajustes.
Para realizá-lo, não é necessário estar em jejum. Além disso, os resultados são comparados com informações adicionais, como idade ou se você tem anemia.
3. Glicose plasmática aleatória
Este é um exame menos comum na prática, pois é utilizado quando o médico deseja conhecer os resultados sem ter que esperar pelas 8 horas de jejum do paciente. Geralmente é feito em pessoas que já apresentam sintomas inegáveis da condição e só se quer uma confirmação rápida.
Nos três casos, há consenso sobre a quantidade de glicose que é considerada diabetes, embora no exame A1C os resultados sejam apresentados em forma percentual. Um percentual alto indica maior possibilidade de ter diabetes.
Reconhecer os sintomas da diabetes é o primeiro passo para um manejo eficaz da doença. Seja diabetes tipo 2 ou diabetes tipo 1, compreender os sinais precoces pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida. Além disso, tomar medidas essenciais para controlar a doença e prevenir complicações graves, como manter uma dieta equilibrada de alimentos saudáveis.