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Os sintomas da diabetes exigem não apenas uma compreensão profunda, mas também uma resposta proativa. A identificação precoce de sinais de alerta e o entendimento detalhado de suas diferentes formas e causas podem fazer com que a diabetes seja prevenida ou melhor gerenciada. Neste artigo, exploraremos os fundamentos e os sinais reveladores que podem fazer a diferença no diagnóstico precoce e no manejo eficaz dessa condição.  

  

Quais são os sintomas da diabetes?  

Os sintomas da diabetes podem variar, mas alguns são mais comuns do que outros. Os sinais iniciais podem incluir sede excessiva, micção frequente, fadiga extrema e perda de peso inexplicável. No entanto, é importante destacar que esses sintomas podem passarem despercebidos ou serem confundidos com outras condições, o que torna a detecção precoce crucial.  

  

Sintomas da diabetes tipo 1  

  

  • Sede excessiva (Polidipsia): As pessoas com diabetes tipo 1 frequentemente experimentam sede intensa devido à eliminação de glicose através da urina.  
      

  • Micção frequente (Poliúria): A necessidade frequente de urinar é um sintoma comum da diabetes tipo 1 devido à alta concentração de glicose no sangue.  
      

  • Fadiga extrema: A fadiga na diabetes tipo 1 pode ser resultado da falta de energia celular devido à falta de insulina, que é necessária para que a glicose entre nas células.  
      

  • Perda de peso inexplicável: A diabetes tipo 1 pode provocar perda de peso repentina devido à decomposição de gordura e tecido muscular em busca de energia.  

  

Sintomas da diabetes tipo 2  

  

  • Sede excessiva (Polidipsia): Semelhante à diabetes tipo 1, a sede intensa é um sintoma comum na diabetes tipo 2 devido à eliminação excessiva de glicose através da urina.  
      

  • Micção frequente (Poliúria): A micção frequente é um indicativo chave da diabetes tipo 2, já que o corpo tenta eliminar o excesso de glicose.  

  

  • Fadiga extrema: A fadiga pode ser mais sutil na diabetes tipo 2 devido à resistência à insulina, que dificulta a entrada de glicose nas células.  
      

  • Perda de peso inexplicável: Embora menos comum do que na diabetes tipo 1, a perda de peso inexplicável também pode ocorrer na diabetes tipo 2 devido à incapacidade do corpo de usar eficazmente a glicose.  

  

  • Visão embaçada: A visão embaçada é mais comum na diabetes tipo 2 devido à resistência à insulina e aos altos níveis de açúcar no sangue.  
      

  • Feridas que cicatrizam lentamente: Feridas de cicatrização lenta podem ser um sinal de diabetes tipo 2 devido ao dano aos vasos sanguíneos e à capacidade reduzida do corpo de cicatrizar.  
      

  • Infecções recorrentes: As infecções podem ser mais frequentes na diabetes tipo 2 devido à diminuição da função imunológica relacionada aos altos níveis de açúcar no sangue.  

  

  • Formigamento ou dormência nas extremidades: A neuropatia diabética, que causa essas sensações anormais, também pode se manifestar na diabetes tipo 2 devido ao dano nos nervos.  

Os fatores de risco  

  

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos identifica estes como alguns dos fatores de risco para desenvolver diabetes:  

  

  • Origem étnica: Foi determinado que pessoas afro-americanas, americanas de origem asiática, hispânicas ou latinas, nativas do Havaí ou das Ilhas do Pacífico são mais propensas a desenvolver diabetes.  

  

  • Sobrepeso ou obesidade: Estar acima do peso é um fator de risco para múltiplas doenças, e a diabetes não é exceção.  

  

  • Idade: Pessoas acima de 45 anos têm mais chances de desenvolver diabetes.  
      

  • Pressão arterial alta  

  

  • Histórico familiar: Se há casos prévios de diabetes na família, as probabilidades de manifestar a doença são mais altas. Esta informação é de suma importância ao comparecer à sua primeira consulta quando suspeitar da doença, pois dará ao médico uma melhor visão do que podem estar enfrentando a longo prazo.  

O que os exames buscam para detectar a diabetes?  

Existem três exames que permitem detectar se uma pessoa tem a doença. Essas avaliações médicas podem ser aplicadas com ou sem sintomas de diabetes.  

1. Exame de glicose plasmática  

É um exame que mede os níveis de glicose no sangue após o jejum. Geralmente é realizado pela manhã e com pelo menos 8 horas sem consumo de alimentos.  

Existem três faixas de valores para saber com quanta glicose no sangue se considera diabetes após os resultados:  

  • Sem diabetes: de 70 a 100 mg/dl.  

  • Pré-diabetes: de 100 a 125 mg/dl.  

  • Diabetes: de 126 mg/dl em diante.  

2. Exame de glicose plasmática  

O exame A1C, também conhecido como HbA1C, teste de hemoglobina A1C ou hemoglobina glicada, é uma análise que determina a média de glicose no sangue dos últimos 3 meses. Esta é uma ferramenta que ajuda os médicos a determinar se os tratamentos estão sendo eficazes ou se são necessários ajustes.  

Para realizá-lo, não é necessário estar em jejum. Além disso, os resultados são comparados com informações adicionais, como idade ou se você tem anemia.  

3. Glicose plasmática aleatória  

Este é um exame menos comum na prática, pois é utilizado quando o médico deseja conhecer os resultados sem ter que esperar pelas 8 horas de jejum do paciente. Geralmente é feito em pessoas que já apresentam sintomas inegáveis da condição e só se quer uma confirmação rápida.  

Nos três casos, há consenso sobre a quantidade de glicose que é considerada diabetes, embora no exame A1C os resultados sejam apresentados em forma percentual. Um percentual alto indica maior possibilidade de ter diabetes.  

Reconhecer os sintomas da diabetes é o primeiro passo para um manejo eficaz da doença. Seja diabetes tipo 2 ou diabetes tipo 1, compreender os sinais precoces pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida. Além disso, tomar medidas essenciais para controlar a doença e prevenir complicações graves, como manter uma dieta equilibrada de alimentos saudáveis.  

  Bibliografía:  

  1.  Qué es la diabetes. 2009. Disponible en: https://www.niddk.nih.gov/health-information/informacion-de-la-salud/diabetes/informacion-general/que-es   
     
  2.  ¿Quiénes están en riesgo? [Internet]. Cdc.gov. 2023. Disponible en: https://www.cdc.gov/diabetes/spanish/basics/risk-factors.html  
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